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Foto do escritorA coruja

soneto dO sem-amor


Vivia descontente e só, nunca havia sentido o amor,

E do alto de sua torre, Quasímodo da grande cidade,

Ele não sorria, não bebia, e não sentia saudade,

Preso à bolha do dinheiro que era seu superior


Cidadão da elite, dito respeitável, dizia que pobre

Era ser inferior e da Terra deveria ser varrido,

Era tão obstinado quanto eficazmente aguerrido

Na busca incessante pelo precioso “cobre”


Até que um dia, deparando-se com a escuridão,

Estando isolado nas masmorras do ouro farto,

Deu com a mão no peito, à aguda dor no coração


E então sucumbiu, sozinho e num luxuoso quarto,

Longe até mesmo de um velho e pedinte irmão,

Que nascera junto dele num doloroso parto.

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